levei a alma a viajar pelo Caminho de Santiago, já lá vão 4 caminhos, diferentes anos. habituei-a à solidão (mesmo quando acompanhada), ao silêncio e ao peso de uma simples mochila. já o disse aqui, neste texto, que difícil é regressar, trazer toda essa quietude e consciência para o quotidiano, não enlouquecer.
desde então que procuro fazer das minhas pequenas férias, passeios, viagens, mesmo que em trabalho, de carro, com família, e bagagem em excesso, momentos de retiro, de reencontro, de alimento… ao corpo, à mente e ao espírito. nem sempre as partilho por cá, porque também gosto muito de casa e porque às vezes o mais importante mesmo é recolher, para reter.
mas os últimos passeios, tão em contacto com serras, uma mais verde outra mais árida, deixaram-me de coração cheio e eu conto usar este espaço para os partilhar, muito em breve.