chuva. sempre tão amaldioçada, maltratada, indesejada. porque estraga férias, porque impede saídas, porque molha. e é chata. e, no entanto, agora todos falam dela e a desejam e lhe dizem: sê bem-vinda.
talvez devessemos aprender que a chuva, como o sol, sempre foi e sempre será bonita, prazeirosa, abençoada. necessária.
já há muito (desde sempre) que os campos agradecem. as plantas agradecem. os animais vadios agradecem. toda a natureza agradece. menos nós, seres considerados evoluídos.
que aprendamos a olhar pela janela ao acordar e fiquemos gratos pelo que vemos lá fora, faça chuva, faça sol. não só agora no rescaldo dos incêndios mas sempre.