que saibamos rapidamente superar as imagens devastadoras que por aí proliferaram – embora sejam importantes para tomarmos noção da dimensão do problema dos incêndios no nosso país – e sobretudo que saibamos sair do lugar do simples julgamento – ainda que seja urgente refletirmos, exigirmos respostas e, mais do que respostas, medidas.
porque fácil é partilhar imagens e apontar o dedo. difícil é sair da palavra para a ação e assumirmos as nossas responsabilidades, por mais pequenas que pareçam: arregaçar as mangas e procurar formas de ajudar, seja por via de donativos, seja por adesão a grupos de voluntariado, pelas famílias afetadas, pelos animais deixados ao abandono ou pela reflorestação.
se fumas, não deites beatas ao chão. se vês a vizinha a fazer uma queimada, chama-a à razão. se o teu município recorre a foguetes para as festividades locais, denuncia, recusa-as. não deixes as culpas por mãos alheias. faz-te ao caminho, como souberes, como puderes, da melhor forma que conseguires. e a quem esteve no epicentro dos acontecimentos, quem mais sofreu e está a sofrer, não se exija resiliência… mas estendamos as mãos, os nossos pensamentos, o nosso coração.
(por aqui vou tentar partilhar iniciativas que podemos abraçar mas colabora com a essência dos dias, partilhando mais informações e sugestões)