primeiro ela deixou a dor vir, instalou-se nela, olhou-a de frente e permitiu-se sentir, até essa memória de passados esgotar-se, enfraquecer, ir. ficou assim entregue ao presente, ao tudo que é, e viu que estava tudo bem. mais completa, mais confiante, voltou-se então para o futuro… não aquele que se projeta lá à frente, longe de si, mas o que se constrói com cada passinho dado agora, aqui. desde então saúda o sol todos os dias e deixa essa luz tudo inundar .