entro cansada. carrego comigo todas as tensões do dia, racionais, irracionais, emocionais. estados de alma. sossegos e desassossegos. carrego um corpo feito de tatuagens invisíveis, que ambicionam ser expelidas epiderme afora. articulações feitas pedras a abalroar sangue, água, energia que há em mim. e depois vem o Chi, a Presença… curto-circuitos a desfazerem-se, rio a abalroar bloqueios… e finalmente o mar. imenso, pleno, sereno, a deixar o sol pôr-se e a refletir o brilho da lua. assim é tai chi.